
Bom dia Meninas, pesquisando por aí achei este artigo pensei que pode nos ajudar, afinal, conhecimento é sempre bom e com isso será mais fácil administrar as despesas, certo?
Tenho plano de saúde e vou usar obstetra do convênio.
Antes de tudo, verifique se seu plano de saúde tem cobertura obstétrica
(inclui parto) e se você já cumpriu a carência. A carência costuma ser de 10
meses, ou seja, o plano só cobre o parto se ele acontecer pelo menos 10 meses
depois da assinatura do contrato.
Você vai ter quase tudo pago, mas precisa se informar na maternidade
sobre as seguintes despesas extras, que variam de hospital para hospital:
• Taxa de paramentação: Vários hospitais cobram pela
roupa esterilizada que o pai ou a pessoa que vai assistir ao parto usará,
principalmente em caso de cesariana.
• Teste do
pezinho ampliado: A parte
principal do exame é gratuita, mas as maternidades oferecem um exame mais
completo, que inclui outras doenças.
• Teste da orelhinha: Em muitos lugares do Brasil o
teste já é gratuito nos postos de saúde e na rede pública. Há maternidades
particulares que oferecem como cortesia, outras cobram. O teste é rápido e
indolor e verifica como está a audição do bebê.
• Vacinas: Ao nascer, o bebê toma duas vacinas, a BCG e
a contra a hepatite B. As duas fazem parte do Programa Nacional de Imunização, ou seja, são gratuitas em postos de saúde e
maternidades públicas. Mas, quando aplicadas em hospitais particulares, muitas
vezes são cobradas. Você até pode esperar a alta para aplicar a vacina no posto
de saúde, mas os médicos recomendam que a vacina contra a hepatite B seja
aplicada nas primeiras 12 horas de vida.
• Refeições do acompanhante, estacionamento e/ou transporte: São
despesas que podem encarecer sua estada no hospital, embora à primeira vista
não pareçam ser tão pesadas assim.
Pergunte com antecedência para o seu obstetra se todos os outros
profissionais que vão participar do parto (como anestesista, instrumentador)
são cobertos pelo convênio. Normalmente são, mas é melhor se informar antes
para não levar sustos.
Alguns obstetras vêm cobrando uma "taxa de disponibilidade"
por fora do convênio para estar presentes na hora do parto, senão o parto é
feito pelo plantonista do hospital. Pergunte antes para não se
surpreender.
E o bebê?
Quando o parto é coberto pelo plano de saúde, o
bebê também tem direito a usar o plano com a carteirinha da mãe, até 30 dias
depois do parto. Você deve incluir o bebê no plano nesse prazo, e não haverá
carência nem doenças preexistentes.
Tenho plano de
saúde, mas vou usar obstetra particular.
Verifique se seu plano de saúde tem cobertura obstétrica e se você já
cumpriu a carência. A carência costuma ser de 10 meses, ou seja, o plano só cobre
o parto se ele acontecer pelo menos 10 meses depois da assinatura do
contrato.
As despesas hospitalares vão ser cobertas pelo plano. Você vai ter de
arcar com os seguintes gastos:
Extras da maternidade conforme o item acima
Honorários médicos: Combine com antecedência com o
obstetra. Se você for usar reembolso pelo plano de saúde, provavelmente vai ter
de apresentar um orçamento por escrito antes do parto. Telefone para seu plano
de saúde e peça as informações, de preferência quando ainda estiver no segundo
trimestre da gravidez. O mais comum é cada um dos seguintes profissionais receber um
valor: *Obstetra*Assistente
do obstetra*Anestesista*Instrumentador
cirúrgico (às vezes os planos de saúde não reembolsam o valor referente a esse
profissional)*Obstetriz
ou doula (opcional)*Pediatra
particular para assistir ao parto (opcional)
E o bebê?
Quando o parto é coberto pelo plano de saúde, o bebê também tem direito
a usar o plano com a carteirinha da mãe, até 30 dias depois do parto. Você deve
incluir o bebê no plano nesse prazo, e não haverá carência. O plano é obrigado
a aceitar o bebê, sem alegar doença preexistente.
Tenho plano de
saúde, mas estou na carência
Quem tem plano de saúde mas não terminou de cumprir a carência de 10 meses (300 dias) para o parto não terá as despesas do hospital nem do médico cobertas.
Se o plano de saúde não incluir cobertura obstétrica, as despesas referentes ao parto também não serão cobertas.
Caso esteja cumprindo a carência, você tem direito às consultas e exames do pré-natal. É só o parto que não está coberto.
Se quiser dar à luz numa maternidade particular, terá que pagar todas as despesas, incluindo as dos itens anteriores, mais internação, medicamentos etc. Muitas maternidades contam com um "plano maternidade", vendido com antecedência, que inclui a maioria das despesas e pode ser pago aos poucos, antes do parto. Leia mais no próximo item.
E o bebê?
Como o parto não vai ser coberto pelo plano de saúde, o bebê só passa a
poder usar o convênio quando for incluído nele. A maioria dos planos exige o
documento de alta do hospital para incluir o recém-nascido. Ele também
precisará cumprir carência (de 24 horas para emergência, e mais tempo para
exames, consultas e internação). As operadoras podem alegar que há doença
preexistente, no caso de prematuros ou crianças que nasceram com algum
problema.
Não tenho plano de
saúde
Quem não tem plano de saúde, ou por algum motivo não pode usá-lo, tem
duas opções: usar a rede pública ou pagar a maternidade particular. Todas as
mulheres têm direito ao parto pelo SUS. Não adianta querer entrar num plano de
saúde já grávida porque o parto não será coberto, devido à carência.
A qualidade da rede pública varia muito de região para região. Procure
informar-se perto da sua casa ou do seu trabalho para ver como é a maternidade
pública, se há disponibilidade de anestesia para o parto normal, se outras
mulheres ficaram satisfeitas. O fato de ser particular não garante que a
maternidade seja melhor que a pública.
É preciso levar em conta também que, infelizmente, imprevistos
acontecem, e você ou o bebê podem ter de ficar mais tempo internados. Um único
dia de UTI neonatal em hospital privado pode custar mais que todo o "plano
maternidade". As maternidades alegam que sai mais barato pagar um plano
como esse, com antecedência, do que simplesmente se internar e pagar as
despesas uma por uma.
Os pacotes das maternidades particulares variam muito de preço e
formato. Em média, funcionam assim: você contrata o plano maternidade a partir
do quinto mês de gestação, e vai pagando em parcelas até a hora do parto. Os
planos incluem as despesas de internação (dois dias para parto normal, três
dias para cesárea), mais medicamentos, berçário, determinados exames. Alguns
incluem os honorários do anestesista, outros não.
A maioria não inclui os honorários do médico e dos assistentes. Alguns
oferecem "mimos", como massagem, fotos ou refeições para o
companheiro. Verifique se estão incluídos exames e tratamento para icterícia, bem comum em recém-nascidos. Às vezes o parto normal é mais barato.
Você terá de pagar o pacote e mais os itens extras do início deste
artigo.
Pesquise bem antes de fechar um plano assim, porque há muita variação de
maternidade para maternidade. E peça referências ao seu médico e a outras
pessoas que já tiveram bebês lá. A opinião do médico é importante porque ele
saberá avaliar o seu risco de imprevistos.
Preste atenção principalmente na regulamentação que trata do que
acontece quando há algum imprevisto com a mãe ou com o bebê, que exija mais
dias de internação. As despesas podem aumentar rapidamente. Em maternidades de
classe média alta de São Paulo, só para dar um exemplo, uma semana de UTI
neonatal pode custar mais que um carro de luxo.
Há maternidades que não vendem o plano no caso de gêmeos ou mais.
E o bebê?
Como o parto não vai ser coberto pelo plano de saúde, o bebê só passa a
poder usar o convênio quando for incluído nele. A maioria dos planos exige o
documento de alta do hospital para incluir o recém-nascido. Ele também
precisará cumprir carência (de 24 horas para emergência, e mais tempo para
exames, consultas e internação).
As operadoras podem alegar que há doença preexistente, no caso de
prematuros ou crianças que nascerem com algum problema.